A Disneylíada é um livro completo para quem viaja ou gosta de narrativas de viagens, principalmente daquelas onde você precisa conhecer a experiência de quem já foi. Tem informações, links e orientações para quem vai à Flórida, visitar o Mickey e comprar nikes e ipods.

É a história de um viajante cansado, muito cansado...( veja alguns capítulos nas postagens de Jan, 16. )

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quarta-feira

Canto V - Visto


“Nós vamo invadir sua praia “
Roger, Ultrage a Rigor

Nos tempos antigos, ia-se à Olimpíada, ao Coliseu Romano, ou aos Anfiteatros Gregos como se vai hoje à Disney, ou Europa. O Coliseu, por sinal, tinha lá suas intenções parecidas com os parques temáticos. A estrutura na base da construção romana permitia que a arena principal se enchesse de água, para realização de batalhas navais. É um show ou não é? E o que não falta em Orlando são anfiteatros, todos com palco no centro, arquibancadas em meia-lua feitas com escadas, igual em Atenas.

De Atenas saíam estradas para todo o mundo conhecido, ou seja, Mar Mediterrâneo, Norte da África e Oriente Médio. Daí pra cima o mundo virava outra coisa, tribos na Europa. Dos Estados Unidos partem as maiores e mais congestionadas rotas aéreas e marítimas. Visto do espaço, é o lugar onde as cidades mais brilham, com exceção talvez de Londres, Sidney ou Paris.

Tão grande que seus muros só podem existir, portanto, no campo pessoal, um a um vigiado, pesado, medido, controlado. Mas tudo na maior competência possível, educação de primeiro mundo. E no primeiro contato com o território americano isso fica logo evidente: a segurança prioritária, a organização para que a fila ande, a simpatia com quem concorda.

No prédio USA do Rio, a transparência dos vidros verdes acaba nos olhos verdes do militar que observa as filas. Ninguém fala nada. Lá dentro não sei dizer, eu fui à São Paulo.

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Conferidas vinte vezes a documentação, toda original, fotos, formulários, roupa ideal, material para esperar na fila, fomos pela madrugada na Via Dutra de ônibus leito – um sono só - um dia antes da entrevista, marcada para as duas da tarde. Sabe como é, São Paulo = engarrafamento + longas distâncias. Se fosse de avião, seria apagão aéreo+neblina= aeroporto fechado. Como nada aconteceu, chegamos cedo na fila do consulado, 7:30h, para esperar até às 14:30h na rua, para entrar às 15:30h, para sair às 16:30h. Todos muito pontuais e educados, até na longa espera. Fazia um belo dia de sol frio em São Paulo.

Em volta do prédio, que parece uma fábrica, proliferam o comércio e serviços associados à fila e ao processo de visto. Tem vendedores de vaga na fila, estacionamentos com despachante incluído, uns bares com sanduíches típicos para pouca fome e bolso cheio. Fica numa parte feia do Morumbi, rua Henry Dunant, quem diria, um pacifista, ainda por cima, suíço. Foi o presidente da Convenção de Genebra, que formulou as leis de proteção ao indivíduo durante uma guerra.

De manhã cedo vi muitos casacos e botas de couro, bolsas Vuitton, odores de Chanel. Senhoras colocavam lenços de seda sobre o jornal, para sentar no chão, em plena calçada. Nas mesas sempre ocupadas dos bares, adolescentes siderados chegavam com a aceitação do visto, mas vi uma mulher muito bonita sair do prédio e chorava. Um sujeito assustado chegou atrasado, dizendo-se envolvido num acidente, perdeu a hora, tinha o boletim de ocorrência. Teve que esperar o fim da fila, às 16:30h, mas conseguiu.

O horário marcado no agendamento é só para concentrar pessoas. Você não será atendido na hora que marcou, portanto. Entramos no grupo, passamos por baias onde atendentes nacionais e estagiários fazem o pré-atendimento e conferem se estamos com os documentos. Depois tem cadeiras para esperar. O espaço lembra o que seria o atendimento do INSS, se funcionasse. Fomos chamados primeiro para colocar o dedo indicador numa leitora ótica de digitais, coisa do FBI. Chegou a hora, vamos até a funcionária americana num guichê de vidro, que nem prisão, onde tem um telefone ao lado.

Esperamos ao todo nove horas, para mostrar aquela penca de documentos, e então veio a revelação. Com clientes da Disney eles são bastante tolerantes. Depois do registro eletrônico e mostrar que pelo menos tínhamos os documentos pedidos, ela não conferiu rigorosamente nada além dos formulários DS e o meu estava rasurado. A atendente americana perguntou coisas como: vocês vão pela primeira vez ? Quem banca a viagem ? Nem o Imposto de Renda a funcionária olhou. Pudera, são milhares de pessoas com a mesma história, mesmo destino, mesma cara de medo e cansaço, algumas prontas a explodir por qualquer detalhe.

A atendente grampeou os formulários, ficou com os passaportes, fechou nosso arquivo no computador, e disse em português macarrônico, sio visto ésta apravado, el próximo. Duraram exatos quatro minutos a entrevista esperada por três meses, desde o agendamento.

Felizes e cansados, - sinto que vou repetir muito isso - eu e minha mulher passamos à fase seguinte, ainda dentro do consulado USA de Sampa. Receber os passaportes. Só que eles vão pelos Correios, via Sedex, obrigatoriamente. Deix’eu ver, mil, por dia, 70 mil pessoas por ano, a R$ 22, cada Sedex, dá quanto a venda casada?

A espera, portanto, só acaba três dias depois, de volta ao Rio, imaginando se o porteiro vai vacilar ou o carteiro vai ser roubado, sei lá, essas coisas que Cassandra sempre diz.

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Com o livro de volta às mãos, o visto com foto impresso em papel que imita dinheiro, você até pensa que conseguiu alguma coisa realmente de valor. Mas ainda falta um formulário, o I-94, distribuído dentro do avião, que depois de preenchido é revisto e carimbado pelo oficial da Alfândega americana e deve ser anexado ao passaporte. Sem esse papel, você simplesmente não consegue “fugir” nem do aeroporto dos EUA, vai ter que prestar contas ao serviço de imigração, pode perder o avião na volta. Tudo muito sério.

Esse oficial da Alfândega deve ser como porteiro de boate famosa. Diz quem entra ou não, se a roupa combina, essas coisas. Mas não tente suborná-lo ou ser piadista. Lá nos EUA qualquer coisa fora do comum é suspeita de terrorismo. Sério, muito sério.

Todos aconselham tirar cópias xerox coloridas, ou escaneadas, plastificadas, das folhas principais do passaporte, a que contém sua foto, suas informações e o visto. É para andar por lá enquanto o passaporte verdadeiro dorme tranqüilo no cofre do Hotel, com o I-94 vigilante ao seu lado.

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