A Disneylíada é um livro completo para quem viaja ou gosta de narrativas de viagens, principalmente daquelas onde você precisa conhecer a experiência de quem já foi. Tem informações, links e orientações para quem vai à Flórida, visitar o Mickey e comprar nikes e ipods.

É a história de um viajante cansado, muito cansado...( veja alguns capítulos nas postagens de Jan, 16. )

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quarta-feira

Canto XX - Animal Kingdom


“Ah, como é difícil tornar-se herói
só quem tentou sabe como dói
deter Satã só com orações “”


Aldir Blanc e João Bosco

Desde o início da Disneylíada, em março, minha filha relatava, a cada duas horas, a seqüência de brinquedos que não iria perder. O elevador do Hotel do Terror, como ela chamava o Hollywood Hotel, na Disney MGM. O Magic Kingdom, e o Animal Kingdom. Quando mudava a lista, qual fosse a mudança, o Animal Kingdom estava lá.

Hoje é o dia do Animal Kingdom. O Busch Gardens da Disney. Não sei quem copiou quem, desconfio que o Busch Gardens é mais antigo, tem uma montanha-russa de madeira, que me recusei a andar. Mas primeiro vamos no Typhoon Lagoon, a Lagoa do Tufão, o segundo parque aquático no complexo da Disney.

Fez sol, diferente do primeiro parque, o Blizzard Beach. Porém a rápida lotação dos brinquedos é comum entre os dois parques. Por isso sugeri a minha mulher e minha filha irmos primeiro no mergulho com tubarões, que me pareceu coisa demorada, criadora de filas. O problema é que os bichos gostam de água muito fria, eram nove da manhã. Corremos dali, não deu.

No alto de um monte artificial, no centro do Typhoon, tem um barco cenográfico, lembrança de um furação que passou por lá e criou uma cena real dessas. Abaixo, uma piscina abrangente – estou apelando – com ondas a cada minuto. Você ouve um barulho, tum, e lá vem a onda. É meio metro de onda mas tem escola de surf no parque. A água é azul e não tem cloro, acho que tem zinco. O fundo é de cimento, rala o pé. Muita gente usa sapatos de borracha alugados no parque, por higiene e segurança, mas a grande maioria anda de chinelos e sandálias. Não vi nenhum homem ou garoto de sunga, nenhuma garota com biquíni cavadão, só calçolão. Minha senhora, por favor, não me tome por libidinoso, ainda mais num livro assim tão infanto-juvenil, mas é que vou à praia no Rio de Janeiro, e a total inexistência de biquínis brasileiros me pareceu outro mundo.

Aluga-se armários, dá para tomar banho, trocar de roupa, e ir para outro parque. Lembre-se de levar uma mochila bem equipada, sempre. Capas de chuva nessa época são tão indispensáveis que destruímos duas de tanto usar.

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No complexo da Disney, vamos pegar os ônibus deles. Essa demora nos deslocamentos é freqüente, todos se jogam no chão. Dormem Mirmidões e Vestais ao sol de Parador. Numa dessas paradas, vimos as instalações de um haras, com uns 40 cavalos. É parte de um hotel resort, Fort Wilderness, ambiente rural. Não vi o hotel. Quem vai lá, esquece celular e TV e pode viver como no Velho Oeste. Com os confortos de hoje em dia, se quiser.

No Animal Kingdom, vamos direto para o restaurante de sanduíche. Depois o passeio principal é entre os animais de verdade. Eles drenaram uma grande área para ficar semelhante ao deserto do Serenguetti, e trouxeram girafas, leões, rinocerontes, gado indiano, gnus, hipopótamos, guepardos, tudo para a gente passear no meio deles.

Deve ter uns funcionários do parque escondidos pelos matos para tocar os bichos para perto das trilhas, ou deixam por lá os alimentos nos locais preferidos. Os bichos chegam bem perto do carro, menos os felinos. Eles simulam ainda que há caçadores no local. Passamos por uma cabana de camping e dentro da mala de um Jeep tinha um animatronic de pequeno rinoceronte.

O Animal Kingdom têm lá suas divisões por países da África e Índia, e suas montanhas-russas são fechadas. A que tem uma queda d’água não fui, mas não perdi a maior, Everest. Simula uma subida ao monte famoso do Tibet, e tem o fato de que pára dentro de uma caverna, anda para trás, um tanto rápido, e muda de trilho para completar o circuito. Você vê um imenso boneco do Yeti, da lenda do Pé-Grande.

Por falar em Pé Grande, dei uma topada na porta de um restaurante, o dedão sangra. Vamos a um ambulatório, eu e um dos garotos, que havia danificado o mesmo dedo, o que leva mais topadas. Cinco minutos depois estamos com band-aids que contém uma pomada meio anestésica. Pensei na propaganda dos advogados para turistas, quem sabe eu não ganhava outra viagem para o ano que vem? Desisti, por gratidão a todas as emoções concedidas por eles.
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O Marrocos, norte da África, dentro do Animal Kingdom, foi o mais perto que cheguei do cenário da Ilíada, trecho do mar Mediterrâneo conhecido por Mar Grego. Não há nenhuma referência aos gregos em toda a viagem, nem o filme do Hércules eu vi. A Grécia hoje é destino turístico cinco estrelas do mundo todo, dezenas de transatlânticos pelas ilhotas entre Atenas e Anatólia. Concorrência.

Na Ilíada estávamos no Canto XV quando Poséidon pede a Hipnos que passe a mão na cara de Zeus, fazendo-o dormir. Digamos que, em termos de futebol, o jogo estava cinco a cinco e os melhores lances, no meu humilde entender de Ilíada, foram nos Cantos III, XIX e XXII.

No canto três, Menelau duela com Paris e quem sobrevivesse levava Helena para casa e a guerra acabaria com um só morto. Isso era um hábito mostrado no filme Tróia, logo no começo. Os generais poupavam soldados e não raro aliavam-se para saquear a próxima nação juntos. Menelau vence, mas a deusa Afrodite interfere, livra Paris do vexame de ser morto, e o pacto para o fim da guerra se desmancha no ar.

O Canto XIX – dezenove - é a virada da história. Aquiles finalmente faz as pazes com Agamenon, depois que seu amigo Pátroclo é morto por Heitor, que ainda leva a armadura de Aquiles. Ele emprestara ao companheiro. Mas no filme Tróia eles mudam tudo, criam um clima de que foi Pátroclo quem teria saído às escondidas. Besteira, o filme é muito ruim, salva-se o Brad Pitt, o Peter O’Toole e o Eric Bania, respectivamente como Aquiles, Príamo e Heitor. Eles nem consideraram a hipótese de colocar os Deuses em atuação. Por isso vamos deixar o filme de lado.

O canto vinte e dois é o duelo maior da história. Quando uma cultura acaba com a outra, desfaz seu manancial de qualidades. Diz Aquiles a Heitor antes da luta: “a caça não pode fazer tratos com o caçador”. Aquiles mata-o e nega a obrigação de devolver o corpo do derrotado para os funerais adequados. Cruel como um Deus. Acho que Homero determina ali o fim da história com a mensagem: venceram os reinos mais fortes, que ficam do lado da Grécia de hoje, perderam as tribos que ficavam do outro lado, a Turquia. Homero era grego, quem vence conta a história como lhe convêm.

Os últimos capítulos da Ilíada são os funerais de Patróclo e de Heitor. O pai do guerreiro derrotado, Príamo, vai à tenda de Aquiles, correndo o risco de nunca mais voltar. Pede ao guerreiro Semi-Deus que devolva o corpo do filho Heitor, para os rituais. Aquiles, finalmente humano, se emociona e concede o pedido, garantindo a volta de Príamo aos muros até então intactos de Tróia. A morte de Aquiles, por uma flecha envenenada de Páris, no calcanhar, também está fora da Ilíada. É contada na Eneida, do poeta romano Virgílio, muitos séculos depois. Assim como o Cavalo de Tróia, artimanha de Ulisses para colocar soldados dentro da cidade murada e com isso vencer a guerra mais famosa da Antiguidade. Mas não a única.

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